quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

FIZ E REFIZ



Eu amarrei a minha ansiedade numa planta fraca,
Eu a subestimei e ela libertou-se de mim.

Não consegui me conter diante dessa irresistível vontade, e...
Te abri! como quem corta uma fruta ao meio e subtrai o seu doce sabor,
Manipulei o seu interior.
Pude ver suas entranhas e tocar o seu mais íntimo composto,
Você me proporcionou grandes experiências,
Me deixou desenganado algumas vezes, outras, extasiado.
Eu te mantive, te recuperei, te reabasteci com aquilo que mais precisavas.
Depois te fechei!
Vedei o teu interior para ninguém mais ver,
Lacrei a tua intimidade e os teus segredos,
Te fiz, te refiz...
Se fosse preciso, faria tudo novamente,
Enquanto houver fôlego.




P.S. antes de pensarem besteira (as mentes poluídas rsrs...) eu falo do motor do meu fusquinha que foi feito nesse fim de semana!

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