sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Alpargatas num alforje


Eu cá com minhas dúvidas cruéis e amargas por respostas
Me pergunto: porque você se foi tão de repente?!
Queria tanto que você estivesse aqui comigo agora
Atravessar desertos ou passear na orla curtindo a brisa do mar, tanto faz.
Isso seria mágico.

Em vários momentos das conversas que tenho comigo mesmo,
Quando os nós dos fios são meus únicos confidentes
Já chorei sua falta, já senti teu toque e implorei por uma nova oportunidade
De te ver de novo e te abraçar como há tempos não faço com tamanho fervor.

Mas o destino te levou pra onde eu ainda não posso estar,
Resta agora catar as migalhas que ficaram pelo caminho,
Juntar as alpargatas das experiências e pôr-las num alforje chamado vida, enquanto ela existir.

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