sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Pelo amor é mais gostoso


Quando Deus nos tira alguma coisa, Ele sempre nos proporciona algo melhor.

Quem nunca questionou Deus sobre Suas permissões?!
Eu já. Tanto que houve um momento em que eu motivado pelas intempéries da vida cheguei ao cume da minha racionalidade herege e desafiei Deus.
Diante de toda aquela turbulência mental que me afligia, devido a atenção às várias linhas de raciocínio compartilhadas pelas mais diferentes pessoas, eu disse à Deus que se realmente ele existisse, queria uma prova, algo real que evidenciasse Sua existência.
Isso que dá fazer as coisas sem medir suas consequências. Eu pedi, e Ele prontamente me atendeu.
Logo depois dessa conversa, as coisas começaram a acontecer. As provas começaram a surgir. Assim como plantas em terra fértil, as plantas seriam as provas e a terra fértil, minha vida.
Comecei a enfrentar problemas na minha família, que perdeu parte de sua tripulação. Me vi homem ainda que imberbe aos 16 anos de idade. Passei a tomar conta de pessoas, quando o certo seria o contrário. Sacrifiquei parte de minha juventude para assumir certas responsabilidades [daí o motivo de alguns me acharem sério demais, que eu deveria ser mais extrovertido]. Tive problemas financeiros, amorosos, escolares e sentimentais. Minha vida deu um 360° com direito a duplo twist carpado. Mas Deus é tão bom que contudo isso, Ele me deixou saúde e força para não desistir da labuta.
Passei um longo período com todos esses enfrentamentos. E cheguei à evidente conclusão de que Deus realmente existe. Ele nos ama sempre e nos repreende quando preciso. Eu duvidei, e paguei um bom preço por isso. Hoje já está tudo diferente, tudo bem melhor do que antes. Traumas superados, vida estabilizada, recordações bem guardadas e ensinamentos aprendidos.
É muito interessante o ‘sistema de compensação’ que Deus utiliza. No início não entendemos o porquê de tudo, no final descobrimos que tudo acontece para aprendermos principalmente que existe um Deus que nos conhece, nos ama e sabe o que realmente é melhor para as nossas vidas. Quanto a mim, quero ser um eterno aprendiz. Agora já não quero mais aprender pela dor, prefiro pelo amor. É mais gostoso.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Por que errar é bom.


Sempre que eu leio textos como O Menestrel de William Shakespeare, sou incitado a aprender e a fazer o certo, a corrigir os erros e a planejar melhor o futuro. Porém não encontro as forças necessárias para combater o terrível “monstro do armário” que me induz a fazer o que é errado, mesmo tendo a complacência de que tudo deveria ser de outra forma, de que deveria existir outro conteúdo ou embalagem.
Sabe por que eu sempre, ou quase sempre, faço o errado mesmo sabendo das consequências advindas dos erros?! Por que ERRAR É BOM.
O erro tem um sabor especial, deve ser inspirado nos mais íntimos prazeres e degustado pelos mais excitados dos públicos. Há quem diga que errar é humano, já eu faço ressalvas, errar é humano, porém é mais copioso para quem se predispõe a mergulhar no mais profundo desejo ardente de se extasiar nos manjares da vida.
Não quero também fazer aqui uma apologia ao erro. Não. Que fique bem claro que o erro a que me refiro aqui é o “erro do bem”, aquele que se comete já com acordo firmado de culminar no arrependimento, aquele que se investe sem premeditar prejuízo ao outro. Eu me refiro ao erro que se erra só. Àquilo que cabe somente a nós mesmos entender, questionar, julgar, discordar e se deliciar. Por que errar é muito bom.